Institucional

Nesta rodada de aportes, Terminal realiza investimentos em 17 novos projetos nas áreas de saúde, esporte e cultura

Na mais recente rodada de aportes realizada em junho, a TCP, empresa que administra o Terminal de Contêineres de Paranaguá, contemplou 17 projetos sociais em Curitiba, Paranaguá e região metropolitana. Dentre os projetos beneficiados, destacam-se a “Escolinha de Triathlon”, que promove a formação esportiva de jovens talentos e está prestes a inaugurar um novo núcleo em Paranaguá, e o “Coletivo Inclusão”, que há 4 anos realiza o Festival Cultural da Pessoa com Deficiência, fortalecendo iniciativas de inclusão por meio da arte e da diversidade.

Segundo Patrícia Cobra, gerente de marketing e assuntos administrativos da TCP, “nosso compromisso é com as áreas que mais precisam, como saúde, educação e cultura. Acreditamos que as empresas têm um papel crucial em retribuir à comunidade local e apoiar projetos como esses é uma forma de garantir que o nosso impacto seja positivo e significativo na vida dessas pessoas.”

Escolinha de Triathlon e a democratização do esporte

Na foto, o atleta olímpico Juraci Moreira em Matinhos, durante uma competição de Triathlon. (Foto: Eduardo Dux/ Escolinha de Triathlon)

Há dez anos, o medalhista pan-americano de Triathlon, Juraci Moreira, estava em seu último ano como atleta profissional após representar o Brasil em três Olimpíadas. Durante essa transição de carreira, ele sonhava em continuar no esporte de alguma maneira. Foi então que, em 2015, ele transformou um pequeno projeto de escolinha de Triathlon em Curitiba, que contava com apenas trinta alunos, em uma iniciativa nacional que hoje possui 34 núcleos espalhados pelo Brasil, atendendo quase 2 mil crianças.

O principal objetivo da Escolinha de Triathlon é promover a prática esportiva entre crianças e jovens em situação de risco e vulnerabilidade social, oferecendo aulas de natação, ciclismo e corrida. O projeto é dividido em turmas matutinas e vespertinas, atendendo alunos com idades entre 8 e 17 anos. As aulas são ministradas por uma equipe técnica especializada e ocorrem duas vezes por semana, de segunda a quinta-feira, com carga horária de duas horas por dia para cada turma de 30 atletas.

“A diferença quando um aluno entra e depois de um ano é gritante. Nosso principal objetivo é educar através do esporte, e é um grande prazer perceber que, por algumas horas por dia, conseguimos afastar as crianças das telas dos celulares, fazendo com que se exercitem e façam amigos. Além de promover a prática esportiva, o projeto tem grande impacto na sociabilização dos jovens”, conta Juraci.

A Escolinha de Triathlon está inaugurando um novo núcleo em Paranaguá, que atualmente está em fase de pré-cadastro e já conta com uma fila de espera de 300 alunos. “Paranaguá tem um histórico antigo e respeitado no Triathlon. Colocar esse projeto aqui era um grande sonho meu, especialmente porque o Triathlon sempre foi considerado um esporte elitizado e caro de ser praticado. O que nós fazemos com a escolinha é democratizar esse esporte, oferecendo-o de maneira totalmente gratuita para crianças e adolescentes de baixa renda, com a qualidade e a estrutura de um projeto privado.”

Neste aspecto, cada participante beneficiado recebe uniformes individuais, equipamentos esportivos de uso compartilhado e kits de alimentação após as atividades. Por isso, Juraci explica que o apoio da TCP tem sido fundamental para o sucesso do projeto. “Tudo o que é visto no projeto, desde as bicicletas, agasalhos, óculos de natação, capacetes e lanches, até a remuneração mensal da equipe técnica, só é possível graças à TCP e outras empresas e parceiros,” conta ele. “Vimos que Paranaguá tem uma demanda incrível, e eu já estou pensando em abrir novos núcleos.”

Com um início promissor em Paranaguá e um histórico de sucesso em outras cidades e estados, a Escolinha de Triathlon continua a transformar vidas e inspirar jovens a superar desafios através do esporte. “Projetos como esses provam que, com dedicação e apoio, o esporte pode ser uma ferramenta poderosa de inclusão social, e para nós é muito gratificante apoiar este novo núcleo em Paranaguá”, ressalta Patrícia Cobra, gerente de marketing e assuntos administrativos da TCP.

Projeto gera inclusão de pessoas com deficiência por meio das artes

O Coletivo Inclusão está presente em Curitiba, Paranaguá, Fazenda Rio Grande, Mandirituba, São José dos Pinhais, Passo Fundo (RS) e Capivari de Baixo (SC). Na foto, os alunos participam da 3ª edição do Festival Inclusão em Cena. (Foto: Arthur Guerino/ Acervo Coletivo)

O Coletivo Inclusão nasceu há cerca de dez anos, quando um grupo de pessoas determinadas a realizar um trabalho social significativo se encontrou. Fundado formalmente em 2017, o projeto promove a inclusão social de pessoas com deficiência por meio de atividades culturais, esportivas, de saúde e de assistência social. No primeiro trimestre de 2024, foram atendidas cerca de 1.005 pessoas por semana. Indiretamente, são 4.020 pessoas impactadas por meio da realização das Mostras Culturais e do acompanhamento dos responsáveis familiares.

“Nossas oficinas de teatro são uma poderosa ferramenta de expressão e autoconhecimento, enquanto as aulas de capoeira desenvolvem o físico. Já a dança e a musicalização reduzem a ansiedade e promovem alegria”, explica Vitto Matheus Perruzo, um dos idealizadores do projeto. Todas essas atividades culturais oferecidas pelo Coletivo têm gerado transformações significativas nas vidas dos participantes e, no decorrer dos anos, várias histórias inspiradoras e de superação passaram pelo projeto.

Luiz Fernando, por exemplo, foi um dos primeiros alunos de teatro na APAE de Fazenda Rio Grande. “Desde o início, ele se mostrou um aluno dedicado, com um brilho especial nos olhos quando se tratava de comunicação”, lembra Perruzo. Hoje, Luiz Fernando é repórter do Coletivo Inclusão, e irá registrar tudo na 4ª edição do “Festival Inclusão em Cena”, que acontecerá em maio de 2025. A última edição, realizada no Museu Oscar Niemeyer em maio deste ano, trouxe painéis, palestras, balcão de inovação, mutirão de empregabilidade e oficinas, sendo um dos maiores eventos sobre inclusão de pessoas com deficiência em Curitiba.

Além da capital, hoje o Coletivo Inclusão está presente em oito municípios das regiões Sul e Sudeste do Brasil. Em Paranaguá são atendidas por semana 219 pessoas com deficiência, com oficinas de Teatro, capoeira e musicalização.  “A parceria com empresas como a TCP é fundamental, não apenas para o financiamento, mas também para promover o respeito às diferenças e a inclusão”, afirma Perruzo. “Esse apoio fortalece nossa credibilidade e aumenta o impacto social do projeto, garantindo os meios para manter e expandir nossas atividades.”

Com o apoio contínuo de parceiros como a TCP, o Coletivo Inclusão continua a crescer, oferecendo mais oportunidades para pessoas com deficiência e ajudando a construir uma sociedade mais justa e inclusiva.

Compromisso contínuo com a comunidade

Além das iniciativas citadas, outros quatro projetos foram beneficiados via Lei Rouanet, dois via Lei do Esporte, cinco via Fundo da Infância e Adolescência (FIA) e quatro via Lei do Idoso. Desde 2007, a empresa destina parte dos impostos de suas operações a projetos sociais por meio de leis de incentivo fiscal, totalizando 111 iniciativas contempladas até hoje.

Entre os demais projetos desta rodada, destacam-se ainda o “Qualificação do Atendimento à Pessoa Idosa”, que visa modernizar o setor de Hemodinâmica e garantir tratamentos e exames de alta qualidade pelo SUS, e o Projeto Crescer, que oferece suporte multidisciplinar a crianças e adolescentes com deficiências.

Com sua atuação abrangente em diferentes áreas, até o fim de 2024, a TCP deve realizar mais duas rodadas de aportes em projetos sociais por meio das leis de incentivo fiscal.

Vinicius Valginhak